Existe uma série de fatores ao longo da vida, que podem contribuir para o infarto do miocárdio, mas a hipertensão, ou pressão alta, é considerado um dos maiores fatores de risco. O infarto do miocárdio, é quando ocorre um bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo do coração, e por consequência levando à um mal funcionamento deste, que pode levar o paciente a ter uma ou várias paradas cardíacas.
Por sua característica de frequente elevação da pressão arterial, que gera um aumento desproporcional da atividade no coração, a hipertensão acaba se tornando um dos fatores que mais pode causar infarto no miocárdio.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, estima que mais de 17 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão. Enquanto, aproximadamente 63% destes tem mais de 65 anos.
Um estudo realizado pelo Imperial College de Londres e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), apurou que nos últimos 30 anos, o número de pessoas com hipertensão duplicou, atingindo aproximadamente 1,4 bilhões de pessoas no mundo todo em 2019.
De acordo com informações da Biblioteca Virtual Saúde - Ministério da Saúde, todos os anos no Brasil cerca de 400 mil pessoas morrem de doenças cardiovasculares, e que a cada dois minutos uma pessoa sofre um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou um infarto agudo do miocárdio, e destes, em 80% dos óbitos por AVC, e em 60% das mortes por infartos, os pacientes apresentavam hipertensão arterial.
Quando se trata de pressão alta, a maioria de seus sintomas é comum e estão atrelados à outras doenças, o que causa um diagnóstico tardio dessa condição. Alguns dos sintomas são dores no peito, dores de cabeça frequentes, tonturas, falta de ar, palpitações, zumbido no ouvido, fraqueza, visão alterada e sangramento nasal. Por isso ao apresentar qualquer um destes sintomas é necessário buscar um médico para receber um diagnóstico preciso e assertivo.
Lembrando que para que uma pessoa seja considerada hipertensa, além da avaliação dos sintomas, é necessário que a pressão esteja acima de 140 x 90 ou 14 x 9. O primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração, já o segundo número, refere-se a pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.
Algumas circunstâncias estão relacionadas ao desenvolvimento da hipertensão, como obesidade, estresse, envelhecimento e histórico familiar, sendo este último um agravante para alguns casos.
Além do coração, outros órgãos também podem ser afetados pela pressão alta, como os olhos, rins e até mesmo o cérebro. Nesses casos é imprescindível manter os check-ups em dia, além de ter acompanhamento médico ao apresentar qualquer um dos sintomas já citados acima.
Após o diagnóstico ou como forma de prevenção, alguns cuidados podem ser adotados, como a prática regular de atividades físicas, moderação no consumo de bebidas alcóolicas, alimentos gordurosos, redução do sal, controlar a diabetes, manter o peso adequado, abandonar o fumo, e se possível evitar o estresse.
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