Uma vacina contra dependência em Crack e cocaína da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que vem sendo desenvolvida desde 2015, apresentou resultados positivos na fase pré-clínica.
O objetivo da vacina é impedir a dependência da droga e para os pacientes em tratamento impedir que tenham recaída. Conforme os resultados iniciais dos testes que foram realizadas com ratas grávidas, a Colixcoca, como é chamada a vacina, impediu que o crack e cocaína chegassem à placenta ou ao feto.
Nestes testes realizados com ratos, os anticorpos produzidos pela vacina impediram através de uma molécula sintética que a cocaína fosse levada pelo sangue para o sistema nervoso central, chegando ao cérebro.
A ideia ainda, é que a plataforma utilizada pela vacina da UFMG também possa ser usada no tratamento contra dependência de outras drogas.
A conclusão do estudo pré-clínico já comprovou a eficácia e segurança da vacina no tratamento da dependência à droga, e também na prevenção contra os efeitos negativos em casos obstétricos e fetais onde houve exposição a droga. Agora, o estudo busca fundos para realizar testes em humanos.
A vacina desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais foi indicada ao Prêmio Euro Inovação na Saúde, reconhece grandes inovações da área médica latino-americana, e concorre na categoria Inovação Tecnológica Aplica em Saúde. E para votar é necessário ser um profissional de medicina com registro ativo nos países ativos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, Peru, Equador, México, Colômbia, Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Panamá, Costa Rica, Honduras e República Dominicana.
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